Em Brasília, Fapespa fortalece perspectivas de apoio nacional e internacional para financiamento científico na Amazônia
Em Brasília, Fapespa fortalece perspectivas de apoio nacional e internacional para financiamento científico na Amazônia
Por Gustavo Pêna/Ascom Fapespa
Com objetivo de fortalecer as perspectivas de celebração de novos acordos para o aumento de financiamento de bolsas e projetos científicos na região amazônica, a Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas esteve em Brasília, nos dias 19 e 20 de abril, debatendo com agências nacionais e internacionais de fomento.
A Fapespa foi representada pelo seu diretor-presidente, Marcel Botelho, que manteve conversas com a Embaixada da França, Ministério da Agricultura e Pecuária, Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional, Ministério das Relações Exteriores, Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação e a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), ligada ao Ministério da Educação.
“Com a mudança do Governo Federal se abriu novamente uma janela de oportunidades para a ciência e tecnologia no país. No Pará, a Fapespa manteve o seu incentivo, aumentou em muitos aspectos o número de bolsas e projetos financiados, mas também é preciso o apoio do Governo Federal. Essa viagem traz um balanço muito positivo, seja na reunião com agências nacionais e até internacionais de fomento à pesquisa, além de uma perspectiva de celebração de novos acordos de cooperação”, explicou Marcel Botelho.
O diretor-presidente da Fapespa enfatizou que a busca por novas parcerias para o aumento de financiamento de bolsas e projetos na Amazônia visa atingir, principalmente, iniciativas como o Plano Estadual de Bioeconomia (PlanBio) e o Amazônia +10.
“São projetos convergentes e que visam a produção de ciências para a conservação e desenvolvimento. Só a ciência terá a resposta de qual o caminho correto para se ter, ao mesmo tempo, a conservação da floresta e o desenvolvimento social adequado para a população de toda a Amazônia”.
Planbio: o Plano Estadual de Bioeconomia é uma política pública do Governo do Pará que tem como objetivo estabelecer as diretrizes e bases para o estímulo à transição econômica para matrizes de baixas emissões de gases de efeito estufa, resilientes aos impactos das mudanças climáticas, para geração de benefícios sociais, ambientais, econômicos e superação da pobreza, por meio da sociobioeconomia. A Fapespa faz parte do Comitê Executivo do Planbio.
Amazônia +10: a iniciativa é um projeto do Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap) e tem como objetivo apoiar a pesquisa e a inovação tecnológica na Amazônia Legal, promovendo a interação natureza-sociedade e o desenvolvimento sustentável e inclusivo da região.