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Fapespa integra equipe que planeja ações a serem implementadas até 2050

por Manuela Oliveira for Notícia Deixar comentário
Fapespa integra equipe que planeja ações a serem implementadas até 2050

Desta vez, no município de Breves, Região de Integração Marajó, o governo do Pará realizou mais um Encontro Regionalizado Temático para a construção do Pará 2050. Realizado nos dias 24 e 25, o encontro contou com participação da Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas (Fapespa), que integra a equipe que realiza o planejamento em todas as regiões do Estado.

Breves é um dos 17 municípios que compõem o arquipélago do Marajó, que conta com uma área de 104.354 km², representando 8% da área total do Pará, e dispõe de uma grande e complexa rede hidrográfica, formada por vários canais recentes, furos, baías, paranás, lagos e igarapés. Encontram-se na região os rios Amazonas, Anapu, Jacundá, Anajás, Tocantins e Pará, que, com seus inúmeros afluentes, formam a Baía do Marajó. A população da região, de acordo com o censo de 2022, é de 591.064 habitantes, correspondendo a 7,3% do total do Pará.

Fotos: Manuela Oliveira

“Este é o nono de 12 encontros. Com a finalização desta 4ª etapa, nós vamos partir para a consolidação do Plano. Sempre ressaltamos a importância da participação da sociedade civil organizada, de todos, porque o objetivo maior do Pará 2050 é trabalhar por um desenvolvimento integrado e sustentável para o estado do Pará, entendendo cada característica, especificidade das regiões e, para isso, precisamos ouvir quem vivencia essas realidades diariamente, pois somente assim construiremos um plano efetivo para todos”, esclareceu Railson Mota, Coordenador de Planejamento de Políticas Públicas da Secretaria de Estado de Planejamento e Administração (Seplad), órgão que coordena os encontros regionalizados.

Na ocasião, foram discutidas e definidas a visão de futuro e ações estratégicas que serão implementadas na Região de Integração do Marajó. Foi momento para pensar em políticas públicas que busquem as transformações do mundo e da sociedade para ser um documento em sintonia com as mudanças na dinâmica global e propiciar condições efetivas para a atração de investimentos privados e públicos.

“A Fapespa desempenha um papel importante na participação do planejamento, contribuindo por meio de vários indicadores e estudos em vários setores, tais como: social, econômico e ambiental, que contribuem para tomadas de decisões estratégicas na gestão pública e privada. Dessa forma, a instituição vem cooperando com todas as etapas de construção do Plano Para 2050. Inicialmente, a Fapespa disponibilizou e orientou quanto à utilização das bases de dados oficiais, assim como a elaboração de estudos regionalizados, como exemplo: os Relatórios dos perfis regionais, o Sistema Radar de indicadores das regiões de integração e o Barômetro da Sustentabilidade, como forma de subsidiar o planejamento”, informou Atyliana Dias, diretora de Estatística, Tecnologia e Gestão da Informação e representante da Fapespa no Comitê Gestor da Pará 2050.

Fotos: Manuela Oliveira

Potencialidades – O Pará planeja investir significativamente em melhorias na infraestrutura física (transportes, energia e comunicações) e social (educação, saúde e saneamento). No campo do turismo e da economia criativa, será necessário realizar estudos de mercado, além de profissionalizar e qualificar os operadores. Os sistemas logísticos multimodais podem contribuir para o desenvolvimento de estruturas de verticalização na produção agrícola e mineral.

Partindo do diagnóstico dos encontros, os eixos de atuação são tratados levando em consideração cada dinâmica local, para que as forças sejam potencializadas e os maiores desafios sejam abordados com base em critérios técnicos, preservando a identidade local. Logo após, o planejamento avançará para a penúltima fase, que envolverá a elaboração do caderno de projetos estratégicos, seguida pela conclusão do plano com a implantação do modelo de governança e gestão multissetorial.

Missão – A Fapespa entende que ao se organizarem, interpretarem e disponibilizarem dados, informações e diagnósticos necessários a esse processo, aumenta-se a possibilidade de acertos na tomada de decisão rumo às metas estabelecidas na gestão administrativa em qualquer esfera de governo. Dessa forma, disponibilizar informações municipalizadas permite aos governos disporem de instrumentos adequados para uma gestão descentralizada.

Fotos: Manuela Oliveira

A representante da Fapespa no Comitê Gestor da Pará 2050, Atyliana Dias, detalha que a Fapespa está presente nos planejamentos regionais que estão sendo realizados pelo Estado, fornecendo os dados de cada região e participando in loco da construção dos planejamentos que estão sendo formulados durante as reuniões. O próximo encontro será realizado na Região da Integração Xingu, município de Altamira.

“Para além dessas contribuições, a Fapespa tem como missão a de apoiar a construção de indicadores de processos e de resultados, que vão permitir o monitoramento das ações a serem desenvolvidas a partir da implantação do plano Pará 2050”, avaliou Atyliana.

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